24 janeiro, 2015

Seguimos aquilo com que nos identificamos


Todos nós tendemos a seguir ou promover aquilo com que nos identificamos.

Não há ciências exactas para nada. O que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira.

Para uns nutricionistas, por exemplo, o leite é um alimento valioso e aliado na nossa alimentação, outros discordam completamente e dizem que só nos faz mal e que nós somos os únicos mamíferos que continuamos a bebê-lo depois de adultos.

Uns psicólogos dizem que as crianças não devem levar trabalhos para casa, é mais do que suficiente aquilo que já trabalham na escola. Outros no entanto dizem que é benéfico, que lhes ensina a responsabilidade e que é um treino para o futuro.

Como nestes exemplos que eu acabei de dar existem inúmeros outros, estou agora a lembrar-me das crianças que dormem com os pais, uns dizem que destrói completamente a criança no sentido em que lhes retira a autonomia, outros dizem que promove a segurança.

Eu cá por mim, sigo o meu instinto.

Leio bastante sobre aquilo que me preocupa e procuro informar-me de maneira responsável. Depois, como todos os outros, faço aquilo que me faz mais sentido.

Algumas vezes acerto, noutras, erro. Mas pelo menos, tento manter a minha consciência tranquila.

Ana Silvestre

 

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