É minha convicção que ninguém é de ninguém. É exactamente
como diz a canção: “Ninguém é de ninguém mesmo quando se ama alguém”.
E com esta convicção não aceito que ninguém subjugue
ninguém.
Ninguém tem o direito de o fazer.
Duas pessoas quando se unem é porque querem e porque se
amam, se o amor acabar, têm a obrigação moral de tentar ser feliz novamente.
Os filhos não são pertença dos pais. Temos a obrigação de
cuidar deles e amá-los e fazermos tudo para que se tornem emocionalmente fortes
e independentes. A partir daí deverão procurar o seu próprio caminho, sair do
ninho e ir à sua vida.
Eu seria incapaz de amar alguém que me prendesse, porque o
amor é sempre livre. Nós só devemos ficar porque queremos, é só dessa forma que
vale a pena.
As minhas regras, sou eu que as imponho a mim própria. E
tenho sempre em atenção tentar não magoar os outros, vivendo a minha vida de
forma a não magoar aqueles que amo.
Eu não acredito em amores ou amizades prisioneiras. O meu
marido tem o direito de ter os seus próprios gostos, assim como os meus filhos
ou amigos. Cada um tem o direito de ser amigo de quem quiser.
Não posso impor a ninguém aquilo que não admito para mim
própria.
Quem me amar, fará de tudo de forma a não me magoar, porque
quer e se preocupa comigo e não porque eu lhe imponho.
É esta a minha convicção e é desta forma que vivo a minha
vida.
Ana Silvestre
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