08 janeiro, 2015

Ninguém é de ninguém


É minha convicção que ninguém é de ninguém. É exactamente como diz a canção: “Ninguém é de ninguém mesmo quando se ama alguém”.
E com esta convicção não aceito que ninguém subjugue ninguém.
Ninguém tem o direito de o fazer.
Duas pessoas quando se unem é porque querem e porque se amam, se o amor acabar, têm a obrigação moral de tentar ser feliz novamente.
Os filhos não são pertença dos pais. Temos a obrigação de cuidar deles e amá-los e fazermos tudo para que se tornem emocionalmente fortes e independentes. A partir daí deverão procurar o seu próprio caminho, sair do ninho e ir à sua vida.
Eu seria incapaz de amar alguém que me prendesse, porque o amor é sempre livre. Nós só devemos ficar porque queremos, é só dessa forma que vale a pena.
As minhas regras, sou eu que as imponho a mim própria. E tenho sempre em atenção tentar não magoar os outros, vivendo a minha vida de forma a não magoar aqueles que amo.
Eu não acredito em amores ou amizades prisioneiras. O meu marido tem o direito de ter os seus próprios gostos, assim como os meus filhos ou amigos. Cada um tem o direito de ser amigo de quem quiser.
Não posso impor a ninguém aquilo que não admito para mim própria.
Quem me amar, fará de tudo de forma a não me magoar, porque quer e se preocupa comigo e não porque eu lhe imponho.
É esta a minha convicção e é desta forma que vivo a minha vida.
Ana Silvestre

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