Acabei finalmente de ler “A chave de Salomão” do José
Rodrigues dos Santos.
E vou confessar que só o li até ao fim e são seiscentas e
seis páginas, mais notas sobre onde foi buscar a informação, porque tinha-o
pedido emprestado a uma amiga e ela pediu-me para ler e depois dizer se valia a
pena ela ler.
Eu nunca tinha lido nada dele e visto que vende tanto,
gostava de formar a minha própria opinião. Devo acrescentar que não li mais
nada dele, por isso posso apenas falar por este livro.
A história em si, a parte ficcionada é engraçada, no
entanto achei-a um pouco infantil, principalmente tendo em atenção que o
público-alvo deverá ser adultos.
O que eu não estava nada à espera foi da “esfrega” que
levei com a física quântica.
Fiquei doida com tanto protão, electrão, bosão, e outras
coisas acabadas em ão.
Parecia que estava numa aula e queriam meter-me à força a
matéria na cabeça.
Tive de voltar atrás, não sei quantas vezes, para ver se
aquilo “entrava”.
Pronto, entrou um bocadinho. Fiquei um bocadinho mais
culta.
Mas o que eu queria mesmo era tirar prazer da leitura e
não tirei.
Apeteceu-me desistir várias vezes e fiquei entediada com
uma explicação tão profunda.
Está dito.
Ana Silvestre
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