Não gosto de meias verdades, nem copos meio vazios
Não gosto de dissimulados nem sonsos
Não gostos de sorrisos pela metade nem de toques “a fugir”
Gosto das coisas com verdade
De abraços apertados e beijos repenicados
Gostos de olhos nos olhos e mãos nas mãos
Gosto de quem enfrenta a verdade das coisas
Quem desiste quando não vale a pena insistir
Quem batalha e persiste quando a luta vale a pena
Não gosto de jogos de escondidas
Gosto de enfrentar tudo, sem capas e de peito aberto
É verdade, muitas vezes me magoou por ser assim, mas prefiro sair ferida a perder a minha essência, a deixar de ser quem sou, a perder-me entre o rebanho
Ana Silvestre
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