Tenho a convicção que só atingimos o nosso real potencial e
só nos sentiremos realizados quando soubermos realmente quem somos.
É um trabalho árduo descobrir quem somos na realidade. Não é
sabermos quem são os nossos pais e irmãos, ou quem foram os nossos avós, ou o
nosso nome ou data de nascimento ou o nosso aspecto exterior, é saber quem
somos na nossa mais profunda essência.
Para que estamos aqui. Qual a nossa missão. O porquê de
tantas coisas terem acontecido na nossa vida e qual o caminho que teremos de
percorrer.
Isso só acontece se nos esforçarmos realmente em nos
descobrirmos.
Há quem chegue ao final da sua vida sem nunca ter conseguido
saber o que veio cá fazer ou quem foi na realidade.
Será que essas pessoas viverem de facto? Ou apenas
sobreviveram? Viveram uma vida mediana, conformadas com a sua sorte e com o seu
destino. E nunca mexeram um único dedo para mudar aquilo com que não se sentiam
bem.
Aceitaram, porque talvez os pais lhes tenham dito que era
suposto ser assim, que a vida era mesmo assim, aceitar e calar.
Eu nunca me conformei com isto. Desde criança que procuro o
meu caminho, que abro novos trilhos, que luto por aquilo em que acredito e que
tento evoluir a cada dia.
Quando chegar ao fim da minha vida, quero olhar para trás e
sentir que valeu a pena. Que nunca me conformei unicamente porque me diziam que
era suposto ser assim.
Ana Silvestre
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