27 janeiro, 2014

Textos por Ana Silvestre


Ontem em tertúlia com amigos, conversávamos sobre o filme que tinha visto no dia anterior “O mordomo” e sobre as injustiças que os negros sofreram ao longo dos anos.
Foram anos e anos de humilhações, torturas, castigos irracionais, onde se vê que a maldade humana não tem comparação com mais nenhuma espécie de ser vivo. A maldade humana não tem limites.
E veio à conversa as mulheres que são obrigadas a usar burca. Ao que uma amiga perguntava se não estariam elas já habituadas, já que era a única realidade que conheciam.
Chegámos à conclusão que não, todos nós temos dentro de nós um senso de justiça, do que é bem e do que é mal.
Assim como os negros nunca acharam normal a forma como os tratavam e por isso muitos morreram fugindo e revoltando-se mais tarde contra a segregação racial, assim também as mulheres nunca acharão normal terem de se tapar da cabeça aos pés, não poderem andar na rua sem serem acompanhadas de um homem, não poderem trabalhar ou tirar a carta de condução. A quem gosta do tema, aconselho um livro que li alguns anos e muito me impressionou “Mil sóis resplandecentes” de Khaled Hosseini.
Ana Silvestre

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